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Capítulo 15
Capítulo 15

— Oi. — Eu me sentia insuportavelmente tímida quando eu abri a porta. Christian estava e, pé na varanda, vestindo uma calça jeans e uma jaqueta de couro.

— Oi, — ele disse, seu rosto se iluminou com seu sorriso radiante. Eu tomei um momento para admirar a sua beleza. Oh meu deus, ele está tão sexy vestindo couro. 

— Entre. 

— Se eu posso, — ele disse divertido. Ele levantou uma garrafa de champanhe à medida que entrava. — Eu pensei que nós celebraríamos a sua graduação. Nada melhor que uma boa Bollinger.

— Escolha interessante de palavras, — eu secamente comentei.

Ele sorriu.

— Oh, eu gosto de sua sagacidade, sempre pronta, Anastásia. 

— Nós só temos xícaras. Nós empacotamos todos os copos. 

— xícaras? Bem, isso soa bem para mim. 

Eu encabeço para a cozinha. Nervosa, com borboletas inundando meu estômago, é como ter uma pantera ou um leão de montanha todo impossível de predizer e predatório em minha sala de estar.

— Você quer pires também? 

— Xícaras está ótimo, Anastásia, — Christian disse distraidamente da sala de estar.

Quando eu retornar, ele estará olhando fixamente para o pacote marrom de livros. Eu coloco as xícaras na mesa.

— Isto é para você, — eu ansiosamente murmurei.

Caramba… isto provavelmente vai ser uma briga.

— Hmm, interessante. Uma citação muito oportuna. — Seu dedo indicador longo distraidamente passando pela escrita. — Eu penso que eu era D 'Urberville, não Anjo. Você decidiu-se pela humilhação. — Ele me dá um breve sorriso de lobo. — Só você poderia encontrar algo que poderia soar tão apropriadamente. 

— Também é um apelo, — eu sussurrei. Por que eu estou tão nervosa?  Minha boca está seca.

— Um apelo? Para eu ir devagar com você? 

Concordei com a cabeça.

— Eu comprei isto para você, — ele disse suavemente, seu olhar era impassível. —Eu irei mais devagar com você se você aceitar. 

Eu traguei convulsivamente.

— Christian, eu não posso aceitar, eles são valiosos demais. 

— Você vê, isto é o que eu estava conversando sobre, você me desafiando. Eu quero que você os tenha e isto é o fim da discussão. É muito simples. Você não tem que pensar sobre isto. Como uma submissa você só seria agradecida por eles. Você só aceita o que eu compro para você porque me agrada fazer isso.

— Eu não era uma submissa quando você comprou-os para mim, — eu sussurrei.

— Não… mas você concordou Anastásia. — Seus olhos ficaram cautelosos.

Eu suspirei. Eu não vou ganhar isto, então vamos ao plano B.

— Então eles são meus para fazer o que eu quiser? 

Ele me olhou suspeitosamente, mas concedeu.

— Sim. 

— Nesse caso, eu gostaria de dar eles para a caridade, uma que trabalhe em Darfur desde que parece ser perto de seu coração. Eles podem leiloa-los. 

— Se é isso que você quer fazer. — Sua boca fixou em uma linha dura. Ele estava desapontado.

Eu ruborizada.

— Eu pensarei sobre isto, — eu murmurei, eu não queria desapontá-lo e suas palavras voltaram para mim. Eu quero que você me queira, por favor.

— Não pense Anastásia. Não sobre isto. — Seu tom está suave e sério.

Como eu não posso pensar? Você pode fingir ser um carro, como suas outras possessões, meu subconsciente faz um mal recebido retorno cáustico. Eu o ignoro. Oh, nós não podemos rebobinar? A atmosfera entre nós é agora tensa. Eu não sei o que fazer. Eu olho fixamente para baixo, para os meus dedos.

Como eu recupero esta situação?

Ele põe a garrafa de champanhe na mesa e na minha frente. Pondo sua mão debaixo de meu queixo, ele levanta minha cabeça. Ele olha para mim, com uma expressão grave.

— Eu comprarei muitas coisas para você, Anastásia. Se acostume com isto. Eu disponho. Eu sou um homem muito rico. — Ele se abaixou e plantou um beijo rápido, puro em meus lábios. — Por favor. — Ele me libera.

Oh' minhas bocas subconscientes dizem para mim.

— Faz-me sentir barata, — eu murmuro.

Christian correu a mão por seu cabelo, exasperado.

— Não devia. Você está fazendo tempestade em um copo de água, Anastásia. Não faça um julgamento moral de você mesma, baseado no que os outros poderiam pensar. Não desperdice sua energia. Você tem receios sobre nosso acordo, isto é perfeitamente natural. Você não sabe no que você está se metendo.  

Eu franzi a testa, tentando processar as suas palavras.

— Ei, pare com isto, — ele comandou suavemente, acariciando o meu queixo novamente e puxando suavemente assim que eu aperto o meu lábio inferior com os meus dentes. — Não existe nada sobre você que seja barato Anastásia.  Eu não deixarei você pensar nisto. Eu acabei de comprar para você alguns livros velhos que eu pensei que poderia significar algo para você, isto é tudo. Tome algum champanhe. — Seus olhos estavam mornos e suaves, eu sorri timidamente de volta para ele. — Assim é melhor, — ele murmurou. Ele levantou o champanhe, tirou fora a tampa com chapa e arame, torcendo a garrafa pela cortiça e abrindo com um pequeno estalo e um floreado praticado, que não derramou uma gota. Ele encheu metade das xícaras.

— É rosa, — eu murmurei, surpresa.

— Bollinger Grande Année Rosé 1999, uma vindima excelente, — ele diz com sabor.

— xícaras. 

Ele sorriu.

— Em xícaras. Parabéns por sua graduação, Anastásia. — Nós tinimos xícaras, ele tomou um gole da bebida, mas eu não pude evitar de pensar que essa comemoração era sobre minha rendição. 

— Obrigada, — eu murmurei e tomei um gole. Claro que era delicioso. — Nós devemos ir pelos limites suaves? 

Ele sorriu e eu ruborizei.

— Sempre tão ávida. — Christian tomou a minha mão e me levou para o sofá onde ele se sentou e me arrastou para baixo, ao seu lado.

— Seu padrasto é um homem muito reticente.

Ah… sem limites toleráveis então. Eu só quero resolver tudo isso logo, minha ansiedade estava me roendo.

— Você o cativou. — Eu fiz beicinho.

Christian riu suavemente.

— Só porque eu sei como pescar. 

— Como você sabia que ele gostava de pescar?

— Você disse para mim. Quando nós fomos para o café. 

— Oh… eu disse? — Eu tomei outro gole. Uau ele tem uma memória para os detalhes. Hmm… este champanhe realmente é muito bom. — Você provou o vinho na recepção? 

Christian fez uma careta.

— Sim. E era ruim. 

— Eu pensei em você quando eu provei. Como você conseguiu ser tão bem informado sobre vinhos? 

— Eu não sou um conhecedor, Anastásia, eu só sei do que eu gosto. — Seus olhos cinza brilharam, quase prata e ele me fez corar. — Um pouco mais? — Ele perguntou, se referindo ao champanhe.

— Por favor. 

Christian levantou graciosamente e pegou a garrafa. Ele encheu a minha xícara. Ele estava me deixando alegre? Eu olhei para ele suspeitosamente.

— Este lugar parece bonito nu, você está pronta para se mudar? 

— Mais ou menos.

— Você estará trabalhando amanhã? 

— Sim, é meu último dia no Clayton.

— Eu ajudaria você a se mudar, mas eu prometi encontrar minha irmã no aeroporto. 

Oh… isto é novidade.

— Mia chega de Paris muito cedo no sábado de manhã. Eu vou voltar para Seattle amanhã, mas eu ouvi que Elliot está dando a vocês duas uma mão. 

— Sim, Kate está muito excitada sobre isto. 

Christian fez uma careta.

— Sim, Kate e Elliot, quem teria pensado? — Ele murmurou e com um pouco de razão, ele não parecia contente.

— Então o que você está fazendo sobre o trabalho em Seattle? 

Quando nós vamos conversar sobre os limites? Qual é o seu jogo?

— Eu tenho algumas entrevistas marcadas. 

— Você ia me dizer isto quando? — Ele arqueou uma sobrancelha.

— Err…  eu estou dizendo a você agora. 

Ele estreitou os seus olhos.

— Onde? 

Por um pouco de razão, possivelmente porque ele poderia usar sua influência, eu não queria dizer a ele.

— Um par de editoras. 

— É isso que você quer fazer, algo em publicação? 

Eu cautelosamente movi a cabeça.

— Bem? — Ele olhou para mim pacientemente querendo mais informações.

— Bem o que? 

— Não seja obtusa, Anastásia, quais editoras? — Ele ralhou.

— Apenas umas pequenas, — eu murmurei.

—Por que você não quer que eu saiba? 

— Influência imprópria. 

Ele ficou carrancudo.

— Oh, agora você está sendo obtuso. 

Ele riu.

— Obtuso? Eu? Deus, você é desafiadora. Beba tudo, vamos conversar sobre estes limites. — Ele pegou uma cópia de meu e-mail e a lista. Ele andou por aí com esta lista em seus bolsos? Eu penso que existe uma em sua jaqueta também. Merda, seria melhor eu não esquecer isto. Eu drenei minha xícara.

Ele olhou rapidamente para mim.

— Mais? 

— Por favor. 

Ele sorriu aquele sorriso ‘oh tão satisfeito consigo mesmo’, segurando a garrafa de champanhe no alto e parou.

— Você comeu? 

Oh não… não este velho castanheiro. 

— Sim. Comi bastante junto com Ray. — Eu desviei o olhar dele. O champanhe estava me fazendo corajosa.

Ele se debruçou para frente e segurou o meu queixo, olhando fixamente em meus olhos.

— Da próxima que desviar seu olhar de mim, eu tomarei você sobre os meus joelhos. 

O que?!

— Ah, — eu respirei e pude ver a excitação em seus olhos.

—Ah, — ele respondeu, espelhando o meu tom. — Então isso é o começo, Anastásia. 

Meu coração bateu tão forte contra meu tórax, senti que as borboletas em meu estomago fugiam pela minha garganta. Por que isto é quente?

Ele encheu a minha xícara, e eu bebi praticamente toda. Castigada, eu olhei fixamente para ele.

— Consegui a sua atenção agora, não é? 

Eu movi a cabeça.

— Responda-me. 

— Sim… você tem minha atenção. 

— Bom,— ele sorriu um sorriso de saber. —Então, os atos sexuais. Nós fizemos a maior parte disto. 

Eu me movi mais para perto dele no sofá e olhei para a lista.

 

 

 

APÊNDICE 3

       Limites Toleráveis

       Deve ser discutido e concordado entre ambas as partes.

       Qual dos atos sexuais seguintes são aceitáveis para os Submissos?

       • Masturbação

       • Felação

       • Cunnilingus

       • Intercurso vaginal

       • Vaginal com punho

       • Intercurso anal

       • Anal com punho

      

— Nenhum punho, você diz. Tem outra coisa que você se opõem? — Ele suavemente perguntou.

Eu engoli seco.

— Intercurso anal não é algo que me entusiasme. 

— Eu concordarei com o punho, mas eu realmente gostaria de reivindicar sua bunda, Anastásia. Mas nós esperaremos por isto. Além disso, não é algo que nós podemos mergulhar, — ele sorriu para mim. — Sua bunda precisará ser treinada. 

— Treinada? — Eu sussurrei.

— Oh sim. Precisará de preparação cuidadosa. O intercurso anal pode ser muito aprazível, confie em mim. Mas se nós tentarmos isto e você não gostar, nós não temos que fazer isto novamente. — Ele sorriu para mim. Eu pisquei para ele. Ele pensa que eu apreciarei isto? Como ele sabe que é aprazível?

— Você já fez isto? — Eu sussurrei.

— Sim. 

       Caramba.  Eu ofeguei.

       — Com um homem? 

       — Não. Eu nunca fiz sexo com um homem. Não é a minha praia. 

       — Sra. Robinson? 

       — Sim. 

       Caramba… como?  Eu franzi a testa. Ele moveu a lista para baixo.

       — Ok. Deglutição de sêmen. Bem, você conseguiu um A nisto. 

       Eu corei e a deusa interior que existe em mim deu muitas beijocas com seus lábios juntos, ardendo de orgulho.

— Então. — Ele olhou para mim sorrindo. — Deglutição de sêmen está certo?

Eu movi a cabeça, incapaz de o olhar nos seus olhos e drenei a minha xícara novamente.

— Mais? — Ele perguntou.

— Mais. — E eu de repente estou lembrando de nossa conversa hoje mais cedo, enquanto ele enchia a minha xícara. Ele está se referindo a aquilo ou apenas ao champanhe? Isto é coisa de champanhe inteira?

— Brinquedos sexuais? — Ele perguntou.

Eu encolhi os ombros, olhando para a  lista abaixo.

 

 

 

       O uso de brinquedos sexuais aceitáveis para os Submissos?

       • Vibradores

       • Dildos

       • Plugues anais

       • Outros

 

— Plugues anais? Faz o que seu nome diz? — Eu amassei meu nariz com desgosto.

—S im, — ele sorriu. — E eu me refiro sobre intercurso anal. É para o treinando. 

— Oh… o que vem a ser outros?

— Ovos, contas… todo o tipo de material. 

— Ovos? — Eu fiquei alarmada.

— Não ovos reais, — ele riu ruidosamente, agitando a cabeça.

Eu apertei meus lábios para ele.

— Eu estou contente que você achou engraçado. — Eu não pude manter a mágoa fora de minha voz.

Ele parou de rir.

— Eu me desculpo. Senhorita Steele, eu sinto muito, — ele disse, tentando parecer arrependido, mas seus olhos ainda estavam dançando com humor. — Algum problema com brinquedos? 

— Não, — eu estalei.

— Anastásia, — ele bajulou. —Eu sinto muito. Acredite em mim, não queria rir. Eu nunca tive uma conversa como esta, com tantos detalhes. Você é só tão sem experiência. Eu sinto muito. — Seus grandes olhos cinza pareciam sinceros.

Eu descongelo um pouco e tomo outro gole de champanhe.

— Certo... servidão — ele disse, retornando a lista. Eu examinei a lista e minha deusa interiou saltou de cima e para baixo como uma criança pequena esperando por sorvete.

 

 

 

 

Servidão é aceitável para a Submissa?

       • Mãos para frente - Mãos para atrás

       • Joelhos - Tornozelos

       • Cotovelos

       • Pulsos para tornozelos

       • Barras de espalhador

       • Amarrada a mobília

       • Vendando

       • Amordaçando

       • Servidão com Corda

       • Servidão com Fita

       • Servidão com algemas de couro

       • Suspensão

       • Servidão com algemas/ restrições de metal

 

 

 

— Nós conversamos sobre suspensão. E é bom você configurar isso, se quiser, como um limite duro. Leva muito tempo e eu só terei você por períodos pequenos de tempo, de qualquer maneira. Alguma duvida? 

— Não ria de mim, mas o que é uma barra de espalhador?

       — Eu prometo não rir. Eu me desculpei duas vezes. — Ele olhou para mim. — Não me faça fazer isto novamente, — ele advertiu. E eu acho que eu visivelmente encolhi... Oh, ele é tão mandão. — Um espalhador é uma barra com algemas de tornozelos e/ou pulsos. Eles são divertidos. 

— Certo… Bem me amordaçando. Eu estaria preocupada se eu não pudesse respirar.

— Eu estaria preocupado se você não pudesse respirar. Eu não quero sufocar você. 

— E como eu usarei palavras seguras se eu for amordaçada? 

Ele parou.

— Em primeiro lugar, eu espero que você nunca tenha que usá-las. Mas se você for amordaçada, nós usaremos sinais da mão, — ele disse simplesmente.

Eu pisquei para ele. Mas se eu for amarrada em cima, como isto vai funcionar? Meu cérebro começou a ter uma névoa… hmm álcool.

— Eu fico nervosa sobre o amordaçar. 

— Certo. Eu tomarei isso em nota. 

Eu olhei fixamente para ele, começando a entender.

— Você gosta de amarrar suas submissas, assim elas não podem tocar em você? 

Ele olhou para mim, com seus olhos arregalados.

— Isto é uma das razões, — ele disse suavemente.

— É por isso que você amarrou minhas mãos? 

— Sim. 

— Você não gosta de conversar sobre isto, — eu murmurei.

— Não, eu não gosto. Você gostaria de outra bebida? Está fazendo você valente e eu preciso saber como você sente sobre dor. 

Caramba… esta é a parte enganadora. Ele encheu a minha xícara e eu dei um gole.

— Então, qual a sua atitude geral sobre receber dor? — Christian olhou esperançosamente para mim.

— Você está mordendo o seu lábio, — ele disse sombriamente.

Eu imediatamente parei, mas eu não soube o que dizer. Eu corei e olhei fixo para as minhas mãos.

— Você foi fisicamente castigada quando uma criança? 

— Não. 

— Então você não tem nenhuma esfera de referência mesmo? 

— Não. 

— Não é tão ruim quanto você pensa. Sua imaginação é seu pior inimigo, — ele sussurrou.

— Você tem que fazer isto? 

— Sim. 

— Por quê? 

—Faz parte do jogo, Anastásia. É o que eu faço. Eu posso ver que você está nervosa. Vamos por métodos. 

Ele me mostrou a lista. Meu subconsciente sai correndo e gritando, se escondendo atrás do sofá.

 

 

 

• Espancar

• Palmatória

• Chicoteando

• Surra de vara

• Mordidas

• Braçadeiras de mamilo

• Braçadeiras genitais

• Gelo

• Cera quente

• Outro tipos/métodos de dor

 

 

 

— Bem, você não disse não para braçadeiras genitais. Muito bem. A surra é o que mais machuca. 

Eu empalideci.

— Nós iremos chegar nessa parte. 

— Ou não fazer isto, — eu sussurrei.

— Isto é faz parte do negócio, querida, mas nós ficaremos exaltados com tudo isso. Anastásia, não vou te obrigar a fazer nada horrível. 

— Esta coisa de castigo, é o que mais me preocupa. — Minha voz era muito pequena.

— Bem, eu estou contente que você disse para mim. Nós manteremos a surra fora da lista, no momento. Se você conseguir ficar mais confortável com este material, nós aumentaremos a intensidade. Nós faremos isto devagar. 

Eu traguei e ele se debruçou para frente e beijou os meus lábios.

— Então, que não foi tão ruim, foi? 

Eu encolhi os ombros, meu coração estava na boca novamente.

— Olhe, eu quero conversar sobre mais uma coisa, então eu estou levando você para a cama.

— Cama? — Eu rapidamente pisquei e o sangue correu em volta do meu corpo, em lugares quentes que eu nem sabia que existiam, até muito recentemente.

— Vamos, Anastásia, falando sobre tudo isso, eu não quero foder você na semana que vem, mas agora mesmo. Deve estar tendo um pouco de efeito em você também. 

Remexi-me. Minha deusa interior arquejou.

— Veja? Ao lado disso, existe algo que eu quero tentar. 

— Algo doloroso? 

— Não, pare de pensar que tudo dói. É tudo prazer. Eu já machuquei você? 

Eu corei.

— Não. 

— Bem, então. Olhe, hoje mais cedo você disse que queria mais, — ele se deteve, incerto, de repente.

Oh, meu Deus… onde eu estava me metendo?

Ele apertou minha mão.

— Poderíamos tentar durante um tempo, em que você não seja minha submissa. Eu não sei se funcionará. Eu não saberia como separar tudo. Isso pode não funcionar. Mas eu estaria disposto a tentar. Talvez uma noite por semana. Eu não sei. 

Mais que merda… minha boca caiu aberta, meu subconsciente estava em choque, Christian Grey está aceitando o mais!  Ele estava disposto a tentar! Meu subconsciente ainda a espreita por detrás do sofá, ainda registrando o choque em seu rosto.

— Eu tenho uma condição. — Ele olhou cautelosamente para a minha expressão atordoada.

— O que? — Eu respiro. Qualquer coisa. Eu darei a você qualquer coisa.

— Você, cortesmente, deve aceitar o meu presente de graduação. 

— Oh. — E no fundo, eu realmente sabia o que era. O medo invadiu a minha barriga.

Ele está olhando fixamente para mim, medindo a minha reação.

—Vamos, — ele murmura e levanta, arrastando-me. Tomando sua jaqueta, ele a bota por cima de meus ombros e dirige-se para a porta.

Estacionado do lado de fora está um carro vermelho flex, um Audi de duas portas, compacto.

— É para você. Feliz graduação, — ele murmurou, puxando-me em seus braços e beijando meu cabelo.

Ele me comprou um maldito carro, novo em folha, pelo o que eu podia ver. Puxa… eu tive suficiente dificuldade com os livros. Eu olhei fixamente para isto, inexpressivamente, desesperadamente tentando determinar como eu me sinto sobre isto. Eu estou intimidada em um nível, agradecida em outro, chocada por ele ter realmente feito isto, mas não anulava uma emoção, a raiva. Sim, eu estou brava, especialmente, depois de tudo que eu disse a ele sobre os livros… entretanto, ele já tinha comprado isto. Tomando minha mão, ele me levou caminho abaixo em direção a esta nova aquisição.

— Anastásia, seu velho Fusca é francamente perigoso. Eu nunca perdoaria a mim mesmo se algo acontecesse a você, quando seria tão fácil para mim, fazer isto direito, — ele diminuiu. Seus olhos estavam em mim, mas no momento, eu não posso trazer meu olhar para ele. Eu estou olhando calada, fixamente na sua novidade vermelha.

— Eu mencionei isto para seu padrasto. Ele concordou comigo, — ele murmurou.

Girando, eu olhei para ele, minha boca se abre com horror.

— Você mencionou isto para Ray. Como você pôde? — Eu só pude cuspir as palavras. Como ele ousou?  Pobre Ray. Eu tive náuseas, mortificada por meu pai.

— É um presente, Anastásia. Você não pode só dizer obrigado? 

— Mas você sabe que é demais. 

— Não, para mim não é, não para minha paz de espírito. 

Eu fiz uma carranca para ele, em uma falta do que dizer. Ele não entende isto! Ele tem dinheiro para toda a sua vida.         Certo, não em toda sua vida, não quando era uma criança pequena e minha visão de mundo mudou. O pensamento era muito decepcionante e eu suavizo, e olho para o carro, me sentindo culpada com meu amuo. Suas intenções são boas, extravagantes, mas com um bom propósito.

— Eu tenho muito prazer por você emprestar isto para mim, como o laptop. 

Ele suspirou fortemente.

— Certo. Emprestado. Indefinidamente. — Ele olhou cautelosamente para mim.

— Não, não indefinidamente, mas no momento. Obrigada.

Ele franziu a testa. Eu me estico e o beijo brevemente em sua bochecha.

— Obrigada pelo carro, senhor. — Eu digo tão docemente quanto eu posso dizer. 

Ele me agarra de repente, me puxando contra ele, uma mão em minhas costas me segurando e a outra encerrada em meus cabelos.

— Você é uma mulher desafiadora, Ana Steele. — Ele apaixonadamente me beija, forçando meus lábios a separar com a sua língua, não tomando nenhum prisioneiro.

Meu sangue imediatamente aquece, e eu retornei o seu beijo com minha própria paixão. Eu o quero tanto, apesar do carro, dos livros, os limites suaves… as surras… eu o quero.

— Estou tomando todo meu autocontrole para não foder você no capô deste carro agora mesmo, só para mostrar a você que você é minha, que se eu quiser lhe comprar a merda de carro, eu comprarei para você esta merda, — ele rosnou. —Agora vamos entrar que eu quero você nua. — Ele plantou um beijo rápido e áspero em mim. 

Cara, ele está bravo. Ele agarra minha mão e me leva de volta para o apartamento e diretamente para o meu quarto… sem nenhum desvio. Meu subconsciente está atrás do sofá novamente, com a cabeça escondida debaixo de suas mãos. Ele liga a luz lateral e para, olhando fixamente para mim.

— Por favor, não fique bravo comigo, — eu sussurro.

Seu olhar é impassível; Seus olhos cinza estão frios como cacos de vidro fumê.

— Eu sinto muito sobre o carro e os livros, — eu falei quase sem voz. Ele permanece mudo e pensando.

— Você me assusta quando você está bravo, — eu respirei, olhando fixamente para ele.

Ele fechou seus olhos e agitou sua cabeça. Quando ele abriu os olhos, sua expressão suavizou consideravelmente. Ele respirou fundo e engoliu.

— Se vire, — ele sussurrou. — Eu quero tirar você desse vestido. 

Outra mudança de humor total é tão duro de continuar. Obedientemente, eu giro e meu coração dispara e imediatamente o desejo substituiu o mal estar, viajando pelo meu sangue e preenchendo a escuridão e a ânsia baixa, abaixo de minha barriga. Ele puxa o meu cabelo fora de minhas costas para que ele fique no meu lado direito, enrolando sobre o meu peito. Ele coloca seu dedo indicador na minha nuca e dolorosa e lentamente arrasta o dedo para baixo na minha espinha. Sua unha bem cuidada suavemente roça as minhas costas.

— Eu gosto deste vestido, — ele murmura. — Eu gosto de ver sua pele sem defeito. 

Seu dedo alcança o decote do meu vestido, na metade do caminho da minha espinha, enganchando seu dedo no decote, ele me puxa de forma mais íntima, me fazendo voltar contra ele. Sinto-me corar, contra seu corpo. Inclinado-se, ele inala meu cabelo.

— Você cheira tão bem, Anastásia. Tão doce. — Seu nariz desliza pela minha pele, passando pela minha orelha, descendo pelo meu pescoço, ele desliza devagar, suave como uma pena e então, ele beija o meu ombro.

Minha respiração muda de rasa a apressada, cheia de expectativa. Seus dedos estão em meu zíper. Dolorosamente lento, mais uma vez ele desce, enquanto seus lábios se movimentam, lambendo, beijando e chupando ao seu modo, através de meu outro ombro. Ele é tão provocadoramente bom nisso. Meu corpo ressoa e eu começo a torcer languidamente sob o seu toque.

— Você. Ainda. Está. Aprendendo. Como. Manter. — ele sussurrou, beijando-me ao redor minha nuca, entre cada palavra.

Ele puxa a presilha no pescoço, e o vestido cai formando uma piscina em meus pés.

— Nenhum sutiã, Senhorita Steele. Eu gosto disso.

Suas mãos alcançam meus seios, segurando-os como concha e meus mamilos enrugam ao seu toque.

— Erga seus braços e os coloque ao redor minha cabeça, — ele murmura contra meu pescoço.

Eu imediatamente obedeço e na subida, meus seios empurram contra as suas mãos, meus mamilos endureceram mais ainda. Meus dedos tecem em seu cabelo, muito suavemente eu acaricio seu cabelo suave, sensual. Eu rolo minha cabeça para um lado para dar a ele acesso mais fácil ao meu pescoço.

— Mmm… — ele murmura naquele espaço atrás de minha orelha, enquanto ele começa a estender meus mamilos com seus dedos longos, espelhando minhas mãos em seu cabelo.

Eu gemo como a sensação registra afiada e clara em minha virilha.

— Eu devo fazer você gozar desta maneira? — Ele sussurra.

Eu arqueio minhas costas para forçar meus seios em suas peritas mãos.

— Você gosta disto, não é, Senhorita Steele? 

— Mmm…

— Diga-me. — Ele continua a lenta tortura sensual, puxando suavemente.

— Sim. 

— Sim, o que. 

— Sim… Senhor.

— Boa menina. — Ele me belisca duro, e meu corpo convulsiona contra sua frente.

Eu ofego no primoroso, agudo, prazer/dor. Eu o sinto contra mim. Eu gemo e minhas mãos apertam mais, puxando seu cabelo mais duro.

— Eu não penso que você está pronta para gozar ainda, — ele sussurra, acalmando as suas mãos, ele suavemente morde meu lóbulo da orelha e puxa-o. — Além disso, você me desagradou.

Oh… não, o que isto quererá dizer?  Meu cérebro registra através da névoa de desejo necessitado à medida que eu gemo.

— Então talvez eu não deixe você gozar afinal. — Ele retorna a atenção de seus dedos para meus mamilos, puxando, torcendo, amassando. Eu empurrei duro o meu traseiro contra ele… movendo de um lado para o outro.

Eu sinto seu sorriso contra meu pescoço, enquanto movimenta as mãos até meus quadris. Ele engancha os dedos em minha calcinha por trás, estirando-as, ele empurra os polegares através do material, rasgando-a e jogando-a na minha frente para que eu possa ver… caramba. Suas mãos se movem, descendo para o meu sexo… e por detrás, ele lentamente insere o seu dedo.

— Oh, sim. Minha doce menina, você está pronta, — ele respira, enquanto me gira totalmente, de modo que eu fique de frente para ele. Sua respiração acelerou. Ele põe o dedo na sua boca. —Você tem um sabor tão bom, Senhorita Steele. — Ele suspira. — Dispa-me, — ele suavemente comanda, olhando fixamente para mim, com olhos semicerrados.

Tudo que eu estou vestindo são os meus sapatos, bem, os sapatos de salto alto de Kate. Eu estou surpreendida. Eu nunca despi um homem.

— Você pode fazer isto, — ele suavemente me bajula.

Oh meu Deus.  Eu rapidamente pisco. Por onde começar? Eu agarro sua camiseta e ele agarra minhas mãos e agita sua cabeça, sorrindo astutamente em mim.

— Oh não. — Ele agita sua cabeça, sorrindo. — Não a camiseta, você pode precisar dela para tocar-me como eu planejei. — Seus olhos estão vivos com a excitação.

Oh… isto é novidade… eu posso tocar nas roupas.  Ele pega uma de minhas mãos e a coloca contra sua ereção.

— Este é o efeito que você está causando em mim, Senhorita Steele.

Eu ofego e flexiono meus dedos ao redor de sua circunferência e ele sorri.

— Eu quero estar dentro de você. Tire a minha calça jeans. Você está no comando.

Caramba… estou no comando.  Estou de boca aberta.

— O que você vai fazer comigo? — Ele provoca.

Oh as possibilidades… minha deusa ruge, de algum lugar, nascida da frustração, da necessidade. A coragem de Steele aparece, eu o empurro para a cama. Ele ri enquanto cai, eu olho para ele parecendo vitoriosa. Minha deusa vai explodir. Eu arranco seus sapatos, depressa, desajeitadamente e suas meias. Ele está olhando fixamente para mim, seus olhos brilhando de diversão e desejo. Ele parece… gloriosamente… meu.  Eu rastejo para cima da cama e me sento montada nele para retirar a sua calça jeans, corro meus dedos debaixo do cós, sentindo o cabelo em seu caminho para a felicidade. Ele fecha seus olhos e empurra os seus quadris.

— Você terá que aprender a se manter quieto, — eu lhe repreendo e eu acaricio os pelos debaixo da sua cintura.

Ele puxa a respiração e sorri para mim.

— Sim, Senhorita Steele, — ele murmura com os olhos queimando e brilhando. —Em meu bolso, tem preservativo, — ele respira.

Eu procuro em seu bolso lentamente, olhando o seu rosto, enquanto sinto ao redor. Sua boca está aberta. Eu pego duas embalagens de preservativo e as coloco ao lado de seus quadris. Dois!  Meus dedos ansiosos alcançam o botão de seu cós e o abrem, apalpando um pouco. Eu estou mais que excitada.

— Tão ávida, Senhorita Steele, — ele murmura, sua voz está atada com humor. Eu arrasto o zíper para baixo e agora eu estou enfrentado o problema de remover suas calças… hmm.  Eu embaralho abaixo e puxo. O movimento é difícil. Eu franzo a testa. Como isto pode ser tão difícil?

— Eu não posso me manter quieto se você vai morder seu lábio, — ele adverte, então, ele arqueia sua pélvis para cima, fora da cama, assim eu posso arrastar sua calça para baixo e sua cueca ao mesmo tempo, whoa…

Livrando-se. Ele chuta suas roupas para o chão.

Santo Deus, ele é todo meu para tocar é como se fosse Natal.

— Agora o que você vai fazer? — Ele respira, com todo um rastro de humor nisso.

Eu alargo a mão e o acaricio, assistindo sua expressão à medida que eu faço. Sua boca está aberta em formato de “O”, enquanto ele respira forte. Sua pele é tão lisa e suave… e duro… hmm, que combinação deliciosa. Eu me debruço para frente, meu cabelo caindo ao redor de mim e ele está em minha boca. Eu o chupo, duro. Ele fecha seus olhos, sacudindo os seus quadris embaixo de mim.

— Puxa, Ana, continue, — ele geme.

Eu me sinto tão poderosa, é um sentimento tão arrojado, provocando e provando-o com minha boca e língua. Ele está tenso embaixo de mim, enquanto eu deslizo a minha boca nele, empurrando para a parte de trás de minha garganta, meus lábios apertando… de novo e novamente.

— Pare, Ana, pare. Eu não quero gozar. 

Eu me sento em cima, piscando para ele, eu estou arquejando, assim como ele, mas confusa. Eu estava no comando, não é?  Minha deusa interior parece com alguém que perdeu seu sorvete.

— Sua inocência e entusiasmo são muito cativantes, — ele ofega. — Você, em cima… é isso que nós precisamos fazer.

Oh.

— Aqui, coloque isto. — Ele me dá um pacote de preservativo.

Caramba. Como?  Eu rasgo o pacote e abro, o preservativo de borracha é todo pegajoso em meus dedos.

— Aperte o topo e então abra isto. Você não quer qualquer ar no fim daquela ventosa, — ele fala meio que sem ar.

E muito lentamente, muito concentrada, eu faço como fui ensinada.

— Cristo, você é a morte para mim, Anastásia, — ele geme.

Eu admiro meu trabalho manual e ele. Ele realmente é um espécime boa de homem, olhar para ele é muito, muito excitante.

— Agora. Eu quero ser enterrado dentro de você, — ele murmura. Eu olho para ele assustada e ele senta-se, de repente, então nós estamos cara a cara.

— Assim, — ele respirou e ele serpenteou uma mão ao redor dos meus quadris, erguendo-me ligeiramente, com a outra ele se posicionou embaixo de mim e muito lentamente, facilitou-se dentro de mim.

Eu gemo conforme ele me estira e entra em mim, enchendo-me, minha boca se abre diante da surpresa doce, sublime, agonizante, o sentimento mais completo. Oh… por favor.

— Está certo, querida, sinta-me, sinta-me todo, — ele rosna e brevemente fecha seus olhos.

Ele está dentro de mim, embainhado até o talo, ele me segura no lugar, por segundos... minutos… eu não tenho nenhuma ideia, olhando fixamente, atentamente em meus olhos.

— Fundo deste jeito, — ele murmura. Ele flexiona e roda seus quadris, no mesmo movimento, eu gemo… oh meu deus – a sensação irradia ao longo de minha barriga… em todos os lugares. Porra!

— Novamente, — eu sussurro. Ele sorri um sorriso preguiçoso e repete.

Gemendo, eu jogo minha cabeça para trás, meu cabelo que cai em minhas costas e muito lentamente, ele afunda de volta para a cama.

— Você move, Anastásia, para cima e para baixo, como você quiser. Tome minhas mãos, — ele respira, sua voz está rouca , baixa e tão sensual.

Eu aperto suas mãos, como minha vida dependesse disso. Suavemente eu empurro-o e volto para baixo, oh meu Deus. Seus olhos estão queimando com antecipação selvagem. Sua respiração está entrecortada, combinando com a minha, ele ergue sua pélvis à medida que eu desço, saltando-me de volta para cima. Nós aumentamos o ritmo… para cima, para baixo, acima, abaixo… repetidas vezes… e parece tão… bom. Entre meu ofegar, a penetração é profunda e transbordante… A sensação ardente que me atravessa inteira e cresce através de mim, olho dentro dos seus olhos, e nossos olhos se encontram… e eu vejo admiração em seus olhos, admiração para mim.

Eu estou fodendo-o. Eu estou no comando. Ele é meu, eu sou sua. O pensamento me empurra, pesado como concreto, acima da borda e eu chego ao clímax ao redor dele… gritando incoerentemente.

Ele agarra meus quadris, fechando seus olhos, inclinado à cabeça para trás, sua mandíbula apertada, ele goza em silencio. Eu desmorono em seu peito, subjugada, em algum lugar, entre fantasia e realidade, um lugar onde não existe nenhum limite, duro ou suave.