Criar uma Loja Virtual Grátis
Capítulo 14
Capítulo 14

Christian estava de pé acima de mim segurando um chicote de couro trançado. Ele apenas usava um jeans Levis velho, desbotado e rasgado. Ele golpeia o chicote lentamente em sua palma sem deixar de me olhar. Ele estava sorrindo, triunfante. Eu não posso me mover. Eu estou nua e algemada, de braços abertos, em uma grande cama de dossel. Avançando, ele arrastou a ponta do chicote da minha testa para baixo e pelo comprimento do meu nariz, então eu pude cheirar o couro, depois sobre os meus lábios entreabertos, eu ofegava.

Ele empurra a ponta em minha boca assim eu posso saborear o couro liso, rico.

— Chupe isso, — ele comandou, com sua voz suave. Minha boca fecha acima da ponta à medida que eu obedeço.

— Já chega, — ele estala.

Eu arquejo mais uma vez, enquanto ele arrasta o chicote de minha boca, trilhando o caminho para baixo, pelo meu queixo, em meu pescoço e para o oco na base da minha garganta. Ele girou o chicote lentamente, em seguida continuou a arrastar a ponta do chicote para baixo em meu corpo, ao longo de meu esterno[1], entre meus seios, acima de meu torso, até meu umbigo. Eu arquejo, torcendo, puxando contra minhas restrições, que estão em meus pulsos e tornozelos. Ele roda a ponta ao redor meu umbigo, então continua a arrastar a ponta de couro para baixo, por meu pelo pubiano e para meu clitóris. Ele sacode o chicote e bate com força em meu clitóris e eu gozo, gloriosamente, gritando em minha liberação.

Abruptamente, eu desperto, com a respiração ofegante, coberta de suor e sentindo os tremores secundários de meu orgasmo. Mas que Inferno. Eu estou completamente desorientada. Que diabo acabou de acontecer?  Eu estou em meu quarto, sozinha. Como? Por quê? Eu me sento ereta, chocada… uau. Já é de manhã. Eu olhei para o meu relógio de alarme – oito horas. Eu ponho minhas mãos na cabeça. Eu não sabia que eu podia sonhar com sexo. Será que foi algo que comi? Talvez as ostras e minha pesquisa na Internet, se manifestando apropriadamente em meu primeiro sonho quente e molhado. Estou desnorteada. Eu não tinha nenhuma ideia de que podia ter um orgasmo em meu sono.

Kate está se movimentando dentro da cozinha, quando eu meio que entro cambaleante. 

— Ana, você está bem? Você parece estranha. A jaqueta que você está vestindo é de Christian? 

— Eu estou bem. — Maldição, eu devia ter me olhado no espelho. Eu evito seus olhos verdes, penetrantes.

Eu ainda estou me recuperando do meu evento matutino. — Sim, a jaqueta é Christian. 

Ela franziu a testa.

— Você dormiu? 

— Não muito bem.

Eu me dirigi à chaleira. Eu preciso de um chá.

— Como foi o jantar?

E lá vamos nós... 

— Nós comemos ostras. Seguidas por bacalhau, então eu diria que foi piscoso[2]

— Ugh… eu odeio ostras, eu não quero saber sobre a comida. Como estava Christian? Sobre o que você conversou? 

— Ele foi atencioso, — eu pauso.

O que eu posso dizer? Que ele é HIV é negativo, ele estava limpo, que ele estava encenando pesadamente, querendo que eu obedeça a todos os seus comandos, que ele machucou alguém uma vez ao amarrá-la no teto de seu quarto, que ele quis me foder na sala de jantar privada. Isso seria um bom resumo? Eu desesperadamente tento me lembrar de algo sobre o meu encontro com Christian, que eu possa discutir com Kate.

— Ele não aprova a Wanda. 

— Quem, Ana? Isto é notícia velha. Por que você está sendo tão modesta? Desista, amiga. 

— Oh, Kate, nós conversamos sobre muitas coisas. Você sabe, o quão exigente ele é sobre comida. Incidentemente, ele gostou de seu vestido. — A água da chaleira ferveu, então eu faço algum chá. — Você quer chá? Quer que eu de ouça o seu discurso para hoje? 

— Sim, por favor. Eu trabalhei nele ontem à noite, com Lilah. Eu vou buscá-la. E sim, eu adoraria um chá. — Kate correu para fora da cozinha.

Irritada, Katherine Kavanagh desviou. Eu cortei um pão e coloquei-o na torradeira. Ruborizei ao lembrar do meu sonho muito vívido. Que diabos foi aquilo?

Ontem à noite foi difícil dormir. Minha cabeça estava zumbindo com as várias opções. Eu estou tão confusa. A ideia de Christian de uma relação era mais como uma oferta de trabalho, com seus horários, com uma descrição de trabalho e um conjunto de procedimento bastante severo. Não é como se eu enfrentasse o meu primeiro romance, mas, claro, Christian não é romântico. Se eu disser a ele que eu quero mais, ele pode dizer não… e eu poderia arriscar a aceitar o que ele ofereceu. E isto é o que mais me interessa, porque eu não quero perdê-lo. Mas eu não estou certa de que tenha estômago para ser sua submissa.

No fundo, são os bastões e chicotes que me perturbam. Eu sou uma covarde física, percorrerei um longo caminho para evitar a dor. Eu penso sobre meu sonho… será que seria assim?  Minha deusa interior salta de cima para baixo com pom-poms de torcida, gritando sim para mim.

Kate volta para a cozinha com seu laptop. Eu me concentro em meu pão e escuto, pacientemente, como ela apresentará seu discurso em Valedictorian.

Eu estou vestida e pronta para quando Ray chegar. Eu abro a porta da frente, e ele esta em pé na varanda, em seu terno mal-adaptado. Uma onda morna de gratidão e o amor por este homem descomplicado atravessou-me, eu lanço meus braços ao redor dele, em uma exibição não característica de afeto. Ele fica surpreendido, perplexo.

— Ei, Annie, eu estou contente em ver você também, — ele murmurou, enquanto me abraçava. Se afastando de mim, com suas mãos em meus ombros, ele me olha de cima a baixo, com suas sobrancelhas apertadas. — Você está bem, garota?

— Claro, Papai, uma menina não pode estar contente em ver seu velho? 

Ele sorriu, seus olhos escuros ondulando nos cantos, seguindo-me na sala de estar.

— Você parece bem, — ele diz.

— Este vestido é da Kate. — Olhei para o vestido de chiffon cinza com decote.

Ele franziu o cenho.

— Onde está Kate? 

— Ela foi para o campus. Ela estará fazendo um discurso, então ela tem que estar lá bem cedo.

— Nós devíamos ir? 

— Papai, nós temos meia hora. Você gostaria de algum chá? E você pode dizer-me como está todo mundo em Montesano. Como está o transito? 

Ray puxou o seu carro para o estacionamento do campus e nós seguimos o fluxo de pessoas pontilhado com onipresentes becas pretas e vermelhas, indo em direção ao auditório de esportes.

— Boa sorte, Annie. Você parece muito nervosa, você tem que fazer alguma coisa? 

Caramba… por que Ray escolheu hoje para ser tão observador?

— Não, Papai. É um grande dia. — E eu vou o vê-lo.

— Sim, a minha garotinha conseguiu um grau. Eu me orgulho de você, Annie. 

— Aw… obrigado Ray. — Oh eu amo este homem.

O auditório de esportes estava lotado. Ray foi se sentar com os outros pais e simpatizantes no assento inclinado, enquanto eu faço meu caminho para minha cadeira. Eu estou vestindo minha beca preta e meu capelo, eu me sinto protegida por eles, anônima. Não há ninguém sobre o palco ainda, mas eu não consigo acalmar o meu nervosismo. Meu coração está disparado e minha respiração é curta. Ele está aqui, em algum lugar. Eu me pergunto se Kate está conversando com ele, interrogando-o talvez.

Eu faço o caminho para minha cadeira no meio dos alunos na mesma categoria, cujos sobrenomes também começam com S. Eu estou na segunda fila, dispondo-me ainda mais ao anonimato. Eu olho para trás de mim e localizo Ray sentado no alto das arquibancadas. Eu dou a ele um aceno. Ele conscientemente dá para mim um meio aceno, meia saudação de volta. Eu me sento e espero.

O auditório se enche depressa, o zumbido de vozes excitadas fica mais alto e mais alto. A fila de cadeiras na frente se enche. E em um e outro lado de mim, eu estou junto de duas meninas a quem não conheço, são de uma faculdade diferente. Elas, obviamente, são amigas próximas e conversam através de mim, excitadamente.

As onze, exatamente, o Reitor aparece por detrás do palco, seguidos pelos três Vice Reitores, e então, pelos professores seniores, todos vestidos com seus trajes pretos e vermelhos. Nós levantamos e aplaudimos nosso pessoal de ensino. Alguns Professores movimentam a cabeça e acenam, outros parecem chateados. Professor Collins, meu tutor e meu professor favorito, parece ter acabado de sair da cama, como sempre. Os últimos a entrarem no palco são Kate e Christian. Christian destaca-se em seu terno sob medida cinza, com as luzes do auditório refletindo e enfatizando o tom cobre de seus cabelos. Ele parece tão sério e contido. Quando ele se senta, ele abre o único botão preso de seu paletó e eu vislumbro a sua gravata. Caramba… aquela gravata!  Eu esfrego meus pulsos reflexivamente. Eu não posso tirar os meus olhos dele, sua beleza me distrai como sempre e ele está usando está gravata de propósito, sem dúvida. Eu posso sentir minha boca apertada em uma linha dura. O público se senta e o aplauso cessa.

— Olhe para ele!— Uma das meninas ao meu lado respira entusiasticamente para sua amiga.

— Ele é sexy e quente. 

Eu endureço. Eu estou certa de que elas não estão conversando sobre o Professor Collins.

— Deve ser Christian Grey. 

— Ele é solteiro? 

Eu eriço.

— Eu acho que não, — eu murmuro.

— Oh. — Ambas as meninas olham para mim em surpresa.

— Eu acho que ele é gay, — eu murmúrio.

— Que vergonha, — uma das meninas geme. 

Quando o Reitor se levanta e dá inicio aos atos com sua fala, eu assisto Christian que sutilmente percorre o olhar pela sala. Eu afundo em minha cadeira, curvando meus ombros, tentando me fazer tão imperceptível quanto possível. Eu falho miseravelmente como uns segundos mais tarde seus olhos cinza acham os meus. Ele olha fixamente para mim, seu rosto impassível, completamente misterioso. Eu me mexo desconfortavelmente, hipnotizada por seu olhar e sinto um rubor lento se espalhar através de meu rosto. Espontaneamente, eu recordo meu sonho desta manhã e os músculos em minha barriga dão um aperto deleitável. Eu inalo fortemente. Eu posso ver a sombra de um de sorriso cruzar os seus lábios, mas é passageiro. Ele brevemente fecha seus olhos e ao abri-los, retoma a sua expressão indiferente.

Seguindo um olhar rápido para o Reitor, ele olha fixamente para frente, enfocando o emblema da WSUV pendurado acima da entrada. Ele não gira seus olhos em direção a mim novamente. O Reitor fala sem parar, e Christian ainda não olha para mim, ele mantém o olhar fixo para frente.

Por que ele não olhou mais para mim? Talvez ele tenha mudado de ideia? Uma onda de mal-estar cai sobre de mim. Talvez sair com ele na noite passada fosse o fim para ele também. Ele estaria chateado de esperar que eu me decida. Oh não, eu podia ter estragado tudo completamente. Eu lembrei de seu e-mail de ontem à noite. Talvez ele estivesse zangado por que não respondi.

De repente, a sala estoura em aplausos, quando a Senhorita Katherine Kavanagh subiu no palco. O Reitor se senta e Kate lança o seu adorável cabelo longo para trás dela, enquanto ela coloca seus documentos na tribuna. Ela toma seu tempo, não se intimidando por mil pessoas boquiabertas estarem olhando para ela. Ela sorri quando está pronta, olhando para a multidão cativada e eloquentemente começando o seu discurso. Ela é tão composta e engraçada, as meninas ao meu lado estouram risadas na sua primeira piada. Oh, Katherine Kavanagh, você realmente sabe como pronunciar um discurso.  Eu me senti tão orgulhosa por ela naquele momento, meus pensamentos de errantes sobre Christian foram empurrados para um lado. Embora eu tenha ouvido o seu discurso antes, eu escuto cuidadosamente. Ela comanda a sala e leva o seu público com ela.

Seu tema é: O que vem depois da faculdade? Sim, realmente o que esperar? Christian estava assistindo Kate, suas sobrancelhas ligeiramente levantadas, em surpresa, eu penso. Sim, poderia ter sido Kate quem tivesse ido o entrevistar. E poderia ter sido Kate a quem ele estaria agora fazendo propostas indecentes. A bela Kate e o belo Christian, juntos. Eu podia ser como as duas meninas ao meu lado, admirando ele de longe. Eu sei que Kate não teria o feito esperar.

Do que ela o chamou no outro dia? Arrepiou-se. O pensamento de uma confrontação entre Kate e Christian, me faz desconfortável. Eu tenho que dizer que, eu não sei em qual deles eu faria a minha aposta.

Kate concluiu sua fala com um floreado e espontaneamente todos levantaram, aplaudindo e torcendo, sua primeira ovação. Eu olhei para ela com alegria e ela sorriu de volta para mim. Bom trabalho, Kate.  Ela se senta, assim como o público e o Reitor sobe e introduz Christian… caramba, Christian vai fazer um discurso. O Reitor fala brevemente sobre as realizações de Christian: CEO de sua própria e extraordinariamente bem sucedida companhia, um homem que realmente fez o seu próprio caminho.

— E também um benfeitor importante da nossa Universidade, por favor, boas-vindas para o Sr. Christian Grey.

O Reitor sacudiu a mão de Christian e houve uma onda de aplausos educados. Meu coração estava em minha garganta. Ele subiu na tribuna e inspecionou o corredor. Ele parece tão confiante estando na frente de todos nós, como Kate fez antes dele. As duas meninas ao meu lado inclinaram-se, extasiadas. De fato, eu penso a maior parte dos membros femininos da audiência chegaram um pouco mais perto e alguns dos homens também. Ele começou, com sua voz suave, medida, hipnotizando.

— Eu estou profundamente agradecido e tocado pelos grandes elogios concedidos a mim pelas autoridades da WSU hoje. Ofereceram a mim uma rara oportunidade para conversar sobre o trabalho impressionante do departamento de ciência ambiental aqui na Universidade. Nossa meta é desenvolver métodos viáveis e ecologicamente sustentáveis de agricultura para países do terceiro mundo; nossa última meta é ajudar a erradicar a fome e a pobreza através do globo. Mais de um bilhão das pessoas, principalmente na África Sub-Saariana, Sul da Ásia e América Latina, vivem em uma pobreza miserável. A deficiência agrícola é predominante dentro destas partes do mundo e o resultado é destruição ecológica e social. Eu sei o que é estar profundamente faminto. Isto é uma jornada muito pessoal para mim…  

Minha mandíbula caiu no chão. O que?  Christian esteve com fome alguma vez. Caramba.  Bem, isso explica muita coisa. E eu recordei a entrevista; ele realmente queria alimentar o mundo. Eu desesperadamente procurei em meu cérebro, para lembrar o que Kate escreveu em seu artigo. Adotado aos quatro anos, eu penso. Eu não posso imaginar que Grace o deixou com fome, então ele deve ter sofrido antes disso, quando menininho. Eu fico com o coração apertado só com o pensamento de uma criança faminta, de olhos cinza.

Oh não. Que tipo de vida ele teve antes dos Greys conseguirem pegá-lo e resgatá-lo?

Eu sou tomada por uma sensação de forte indignação, pobre, fodido, enroscado, filantrópico Christian... entretanto eu estou certa que ele não vê a ele mesmo deste modo e repeliria quaisquer pensamentos de condolências ou piedade. Abruptamente, todo mundo entra repentinamente em aplauso e permanece. Eu sigo, entretanto, não ouvindo metade de seu discurso. Ele está fazendo todos estes bons trabalhos, gerindo uma companhia enorme e me perseguindo ao mesmo tempo. É impressionante. Lembro-me dos trechos breves da conversa que ele teve sobre Darfur… e tudo cai no mesmo lugar. Alimentos.

Ele sorriu brevemente no aplauso morno, até Kate está aplaudindo, então ele retoma sua cadeira. Ele não olha para mim e eu estou fora de condição, tentando assimilar estas novas informações sobre ele.

Um dos Vice-Reitores sobe e nós começamos o processo longo e tedioso de pegarmos os nossos diplomas. Existem mais de quatrocentos formandos e isso leva uma longa hora antes de eu ouvir meu nome. Eu faço o meu caminho para o palco entre as risadinhas das duas meninas.

Christian olha para mim, seu olhar é morno, mas controlado.

— Parabéns, Senhorita Steele, — ele disse, quando agitou a minha mão, apertando suavemente. Eu sinto a carga de sua carne na minha. — Você teve um problema com seu laptop? 

Eu fiquei séria, quando ele me entregou o meu diploma.

— Não.

— Então você está ignorando meus e-mails? 

— Eu só vi as fusões e aquisições. 

Ele olhou interrogativamente para mim.

— Mais tarde, — ele disse, acho que estou interrompendo a fila.

Eu volto para minha cadeira. E-mails? Ele deve ter enviado outro. O que ele disse?

A cerimônia toma outra hora para concluir. É interminável. Finalmente, o Reitor lidera os membros do corpo docente para fora do palco e para um aplauso ainda mais empolgante, precedidos por Christian e Kate. Christian não olha para mim, mesmo que eu esteja disposta a fazê-lo.

Minha deusa interior não está contente.

Então eu permaneço e espero por nossa fila dispersar, Kate chama por mim. Ela está encabeçando meu caminho por detrás do palco.

— Christian quer conversar com você, — ela grita. As duas meninas que estão agora de pé ao meu lado, viram-se e bocejam para mim.

— Ele me mandou aqui, — ela continua.

Oh…

— Seu discurso foi ótimo, Kate. 

— Foi, não é? — Ela irradiava. — Você vai? Ele pode ser muito insistente. — Ela rolou seus olhos e eu sorri.

— Você não tem nenhuma ideia. Eu não posso deixar Ray muito tempo. — Eu olhei para Ray e levantei meus dedos para cima para indicar cinco minutos. Ele movimenta a cabeça, dando a mim um sinal de acordo e eu segui Kate pelo corredor atrás do palco. Christian estava conversando com o Reitor e dois professores. Ele olhou para cima quando me viu.

— Com licença, cavalheiros, — eu o ouço murmúrio. Ele vem na minha direção e sorri brevemente para Kate.

— Obrigado, — ele diz, e antes que possa responder, ele toma meu cotovelo e me guia para o que parece ser uma sala de armários masculinos. Ele verifica se está vazio e então ele fecha a porta. Caramba, o que ele tem em mente?  Eu pisco para ele quando se volta para mim.

— Por que você não mandou um email para mim? Ou mandou uma mensagem de volta? — Ele olhou. Eu estou perplexa.

— Eu não olhei para meu computador hoje, ou meu telefone. — Droga, ele tem tentado me ligar? Eu tento minha técnica de distração que é tão efetiva em Kate. — Você fez um grande discurso. 

— Obrigado. 

— Explique seus assuntos de comida para mim. 

Ele corre uma mão por seu cabelo, exasperado.

— Anastásia, não eu quero falar sobre isso agora. — Ele fechou os seus olhos, parecendo aflito.

— Eu fiquei preocupado com você.

— Preocupado, por quê? 

— Porque você foi para casa naquela armadilha que você chama um carro. 

— O que? Não é uma armadilha. É bom. José faz a manutenção, regularmente, para mim. 

— José, o fotógrafo? — os olhos de Christian estão apertados, seu rosto está congelado. Oh merda.

— Sim, o Fusca era da sua mãe. 

— Sim, provavelmente sua mãe e sua avó, antes de ser dela. Não é seguro. 

— Eu o tenho dirigido por mais de três anos. Eu sinto muito que você esteja preocupado. Por que você não chamou? — Puxa, ele está exagerando completamente.

Ele respirou fundo.

— Anastásia, eu preciso de uma resposta sua. Esta espera está me deixando louco. 

— Christian, eu… olhe, eu deixei meu padrasto sozinho. 

— Amanhã. Eu quero uma resposta, amanhã.

— Certo. Amanhã, eu direi a você então. — Eu pisquei para ele.

Ele andou de volta, em relação a mim friamente e seus ombros relaxaram.

— Você vai ficar para beber? — Ele perguntou.

— Eu não sei o que Ray quer fazer. 

— Seu padrasto? Eu gostaria de encontrá-lo. 

Oh não… por quê?

— Eu não estou certa que isto é uma boa ideia. 

Christian destrancou a porta, sua boca fez uma linha horrenda.

— Você tem vergonha de mim? 

— Não! — Foi minha vez de soar exasperada. —Apresentar você para meu pai como o que? ‘Este é o homem que me deflorou e quer que nós comecemos uma relação de BDSM'. Você não está usando tênis. 

Christian levantou os olhos para mim, então seus lábios estremeceram em um sorriso. E apesar do fato que eu estar louca por ele, meu rosto estava involuntariamente puxado um sorriso de resposta.

— Só assim você sabe que eu posso correr bastante rápido. Só diga a ele que eu sou seu amigo, Anastásia. 

Ele abre a porta, e eu encabeço para fora. Minha mente está girando. O Reitor, os três Vice-Reitores, quatro professores e Kate olham fixamente para mim enquanto eu caminho apressadamente, passando por eles. Caramba.  Deixando Christian com a faculdade, eu fui à procura de Ray.

Diga a ele que eu sou seu amigo.  Amigo com benefícios, eu franzi a testa subconscientemente. Eu sei, eu sei. Eu agitei o pensamento desagradável para longe. Como eu o apresentarei para Ray? O corredor ainda estava meio cheio e Ray não se moveu de seu lugar. Ele me vê, acena e faz de seu modo.

— Eh, Annie. Parabéns. — Ele põe seu braço ao meu redor.

— Você gostaria de vir comigo e tomar uma bebida na marquise? 

— Certo. É seu dia. Vá em frente. 

— Nós não temos, se você não quiser.... — Por favor diga não…

— Annie, eu me acabei de sentar por umas duas horas e meia, escutando todo  o  tipo de tagarelar. Eu preciso de uma bebida. 

Eu ponho meu braço no seu e nós saímos do recinto com a multidão, no calor do início da tarde. Nós passamos pela fila para o fotógrafo oficial.

— Oh, antes que esqueça. — Ray tirou uma máquina fotográfica digital de seu bolso. — Uma para o álbum, Annie. — Eu rolei meus olhos, enquanto ele clica uma foto minha.

— Eu posso tirar o capelo e a beca, agora? Eu me sinto um tipo de idiota. 

Você parece meio que idiota… meu subconsciente está em seu melhor sarcasmo. Então, você vai apresentar Ray para o homem que você fode?  Ele Ficará muito orgulho... Meu subconsciente está me olhando por cima com olhar superior.  Deus, eu a odeio às vezes.

A marquise é imensa e cheia de alunos, pais, professores e amigos, todos tagarelando alegremente. Ray me dá uma taça de champanhe ou vinho efervescente barato, eu suspeito. Não está gelado e tem gosto doce. Meus pensamentos viram para Christian… ele não gostará disto.

— Ana! — Eu giro e Ethan Kavanagh agarra-me em seus braços. Ele me gira ao redor, sem derramar meu vinho, o que é uma façanha.

— Parabéns! — Ele sorri para mim, piscando seus olhos verdes.

Que surpresa. Seu cabelo é louro escuro, desgrenhado e sensual. Ele é tão bonito quanto Kate. A semelhança de família é impressionante.

— Ethan! Que adorável ver você. Papai, este é Ethan, Irmão de Kate. Ethan, este é meu pai, Ray Steele. — Eles apertam as mãos, meu pai friamente avaliando Sr. Kavanagh.

— Quando chegou da Europa? — Eu pergunto.

— Faz uma semana, mas eu quis surpreender minha irmãzinha, — ele diz conspirativamente.

— Isto é tão doce. — Eu sorrio para ele.

— Ela é Valedictorian, não podia faltar com ela. — Ele parece imensamente orgulhoso de sua irmã.

— Ela fez um grande discurso.

— Sim, ela fez,— Ray concorda.

Ethan tinha seu braço ao redor minha cintura quando eu olhei para cima, para os olhos cinza gelados de Christian Grey. Kate estava ao lado dele.

— Oi, Ray, — Kate beijou Ray em ambas as bochechas, fazendo-o  ruborizar. —Você conhece o namorado da Ana? Christian Grey. 

CarmbaKate! Mas que Porra!  Todo o sangue do meu rosto foi drenado.

— Sr. Steele, é um prazer conhecer você. — Christian suavemente disse, calorosamente, completamente imperturbável com a apresentação de Kate. Ele estende a sua mão, que, todo crédito para Ray, a toma, não mostrando uma sugestão de surpresa, apenas toma.

Muito obrigado, Katherine Kavanagh, eu fumego. Eu penso que meu subconsciente desfaleceu.

— Sr. Grey, — Ray murmurou, sua expressão era indecifrável, exceto talvez, pelo leve arregalar de seus grandes olhos marrons. Eles deslizaram para o meu rosto com um, quando era que você ia dar para mim esta notícia, olhar. Eu mordi o meu lábio.

— E isto é meu irmão, Ethan Kavanagh. — Disse Kate para Christian.

Christian deu um olhar ártico para Ethan, que ainda tinha seu braço ao redor de mim.

— Sr. Kavanagh. 

Eles apertam as mãos. Christian estendeu sua mão para mim.

— Ana, querida, — ele murmurou.

 Quase morro ao escutá-lo.

Eu saio do aperto de Ethan, ao qual Christian solta um sorriso frio. E eu me posiciono ao seu lado. Kate sorriu para mim. Ela sabia exatamente o que estava fazendo, a raposa!

— Ethan, Mamãe e papai querem uma palavra. — Kate arrasta Ethan para longe.

— Então, crianças, a quanto tempo vocês se conhecem? — Ray olhou impassivelmente de Christian para mim.

O poder da fala fugiu de mim. Eu queria que o chão me absorvesse. Christian pôs seu braço ao redor mim, seu polegar deslizando em minhas costas nuas em uma carícia, antes de sua mão apertar o meu ombro.

— Um par de semanas, — ele disse suavemente. —Nós nos conhecemos quando Anastásia veio me entrevistar para a revista dos alunos. 

— Não sabia que você trabalhou na revista dos alunos, Ana. — A voz de Ray rinha uma repreensão silenciosa, revelando sua irritação. Merda.

— Kate estava doente, — eu murmurei. Foi tudo que eu pude administrar.

— Belo discurso o seu, Sr. Grey. 

— Obrigado, senhor. Eu entendi que você é um grande pescador.

Ray levantou suas sobrancelhas e sorriu, num raro e genuíno sorriso de Ray Steele e foram eles, conversando sobre peixes. De fato, eu logo me senti sobrando. Ele estava encantando o meu pai… como ele esta por você, meu subconsciente falou para mim. Seu poder não conhece limites. Eu me desculpei e sai para achar Kate.

Ela estava conversando com seus pais, que são atenciosos como sempre e calorosamente me saúdam. Nós trocamos breves amabilidades, principalmente sobre as próximas férias em Barbados e sobre nosso movimento.

— Kate, como você pode apresentá-lo para o Ray? — Eu reclamei na primeira oportunidade que nós tivemos de não sermos ouvidas.

— Porque eu sabia que você nunca faria e eu quero ajudar Christian com os assuntos de compromisso. — Kate sorriu para mim docemente.

Eu fiz uma carranca. Sou eu que não quero compromisso com ele, sua tola!

— Ele parece muito legal sobre isto, Ana. Não mele. Olhe para ele agora, Christian não pode tirar seus olhos de você. — Eu olhei para cima, ambos, Ray e Christian, estavam olhando para mim. — Ele tem estado vigiando você como um falcão. 

— Seria melhor eu ir resgatar Ray ou Christian. Eu não sei qual deles. Você não ouviu a última palavra sobre isso, Katherine Kavanagh! — Eu olhei para ela.

— Ana, eu te fiz um favor, — ela falou atrás de mim.

— Oi. — Eu sorri para eles dois em meu retorno.

Eles parecem bem. Christian estava apreciando alguma piada particular e meu papai parecia incrivelmente relaxado, dado que ele estava em uma ocasião social. O que mais eles tinham discutido além de peixes? —Ana, onde estão os banheiros? 

— Atrás da marquise, à esquerda. 

— Vejo você em um momento. Vocês, crianças, se divirtam.

Ray foi-se. Eu olhei nervosamente para Christian. Nós pousamos brevemente para um fotógrafo.

— Obrigada, Sr. Grey. — O fotógrafo foi embora. Eu fiquei piscando por causa do flash.

— Então você encantou meu pai também? 

— Também? — Os olhos cinza de Christian queimaram e ele levantou uma sobrancelha interrogativa. Eu corei.

Ele ergue sua mão e traçou a minha bochecha com seus dedos.

— Oh, eu gostaria de saber o que você estava pensando, Anastásia, — ele sussurrou sombriamente, acariciando o meu queixo e levantando minha cabeça de forma que nos olhamos atentamente, um nos olhos do outro.

Minha respiração estava arfante. Como ele pode ter este efeito sobre mim, até nesta festa lotada?

— Agora mesmo, eu estou pensando, que gravata bonita, — eu respirei.

Ele riu.

— Esta, recentemente, se tornou a minha favorita. 

Eu estava escarlate de rubor.

— Você parece adorável, Anastásia, o decote deste vestido se adapta bem a você e eu posso atacar suas costas, sentir sua bonita pele. 

De repente, era como se nós estivéssemos sozinhos no quarto. Apenas nós dois, meu corpo inteiro ficou vivo, cada terminação nervosa estava suavemente cantando, aquela eletricidade me puxando para ele, carregando entre nós.

— Você sabe que vai ser bom, não é, bebê? — Ele sussurrou. Eu fechei meus olhos, enquanto o meu interior desenrolou e derreteu.

— Mas eu quero mais, — eu sussurrei.

— Mais? — Ele olhou para mim perplexo, seus olhos escureceram. Eu sacudi a cabeça e engoli. Agora ele sabe.

— Mais — ele diz novamente, suavemente. Testando a palavra, uma palavra pequena, simples, mas tão cheia de promessa. Seu dedo polegar fez uma trilha para baixo até o meu lábio. —Você quer corações e flores. 

Eu movimentei a cabeça novamente. Ele piscou para mim, eu assisti a sua luta interna, em seus olhos. — Anastásia. — Sua voz é suave. — Não é algo que eu saiba. 

— Nem eu.

Ele sorriu ligeiramente.

— Você não sabe muito, — ele murmura.

— E você sabe todas as coisas erradas. 

— Erradas? Não eu. — Ele agitou sua cabeça. Ele parecia tão sincero. — Tente isto, — ele sussurrou.

Um desafio, ousando-me, ele levantou a sua cabeça para um lado e seu sorriso entortou, um deslumbrante sorriso.

Eu ofeguei, eu sou a Eva no Jardim de Eden e ele é a serpente, eu não posso resistir.

— Certo, — eu sussurrei.

— O que? — Eu tenho sua atenção cheia, não dividida. Eu traguei.

— Certo. Eu tentarei. 

— Você está concordando? — Sua descrença era evidente.

— Dentro dos limites toleráveis, sim. Eu tentarei. — Falo numa voz muito baixa. Christian fechou seus olhos e me puxou em um abraço.

— Jesus, Ana, você é tão inesperada. Você toma a minha respiração. 

Ele recuou e, de repente, Ray havia retornado e o volume na marquise havia gradualmente subido e encheu meus ouvidos. Nós não estávamos sós. Caramba, eu acabei de concordar em ser sua sub. Christian sorriu para Ray e seus olhos estavam dançando de alegria.

— Annie, nós não devíamos ir almoçar? 

— Certo. — Eu pisquei para Ray, tentando achar meu equilíbrio. O que você fez?  Meu subconsciente gritou para mim. Minha deusa interior estava dando piruetas em uma rotina merecedora de um ginasta olímpico russo.

— Você gostaria de juntar-se a nós, Christian? — Ray perguntou.

Christian!  Eu olhei fixamente para ele, implorando para que ele recusasse. Eu precisava de espaço para pensar… oh que merda eu fiz?

— Obrigado, Sr. Steele, mas eu tenho planos. Foi um prazer conhecer você, senhor.

— Igualmente, — Ray respondeu. — Cuide de minha menininha. 

— Oh, é só o que eu pretendo, Sr. Steele. 

Eles apertaram as mãos. Eu tive náuseas. Ray não tinha nenhuma ideia do quão Christian pretendia cuidar de mim. Christian tomou a minha mão e levantou-a até os seus lábios e beijou as minhas juntas ternamente, seus olhos ardentes estavam grudados em mim.

— Mais tarde, Senhorita Steele, — ele respirou, sua voz era uma promessa total.

Minha barriga enrolou com o pensado… oh meu Deus. Agarre-se… mais tarde?

Ray tomou o meu cotovelo e me levou em direção à entrada barraca.

— Pareça um homem jovem sólido. Muito apresentável também. Você podia fazer muito pior, Annie. Entretanto por que eu tive que ouvir sobre ele por Katherine, — ele ralhou.

Eu encolhi os ombros apologeticamente.

— Bem, qualquer homem que goste de pescar está bom para mim. 

Misericórdia, Ray também o aprova. Se ele soubesse.

Ray voltou para casa ao entardecer.

— Ligue para sua mãe, — ele disse.

— Eu irei. Obrigado por vir, Papai. 

— Não teria faltado a isto por nada no mundo, Annie. Você me fez tão orgulhoso. 

Oh não.  Eu não vou ficar sentimental. Um enorme nó formou em minha garganta, eu abracei-o, forte. Ele pôs seus braços ao redor de mim, confuso e eu não pude ajudar nisso, uma cachoeira de lágrimas estavam em meus olhos. — Ei, Annie, querida, — Ray sussurrou. — Grande e velho dia… hein? Quer que eu entre e faça um chá para você?

Eu ri, apesar de minhas lágrimas. O chá é sempre uma resposta de acordo com Ray. Eu lembro da minha mãe reclamando com ele, dizendo que ele sempre estava pronto para o chá e simpatia, ele era sempre bom no chá, mas não tão quente na simpatia.

— Não, Papai, eu estou bem. Foi realmente maravilhoso ver você. Eu o visitarei tão logo que me estabeleça em Seattle. 

— Boa sorte com as entrevistas. Deixe-me saber como elas vão. 

— Com certeza, Papai. 

— Amo você, Annie. 

— Amo você também, Papai. 

Ele sorri, seus olhos marrons mornos, ardendo, ele subiu de volta em seu carro. Eu acenei e ele dirigiu para o crepúsculo, eu vaguei apaticamente de volta ao apartamento.

Primeira coisa eu fiz foi verificar meu telefone celular. Precisava ser recarregado, então eu tinha que encontrar o carregador antes de poder pegar as minhas mensagens. Havia quatro ligações, uma mensagem de voz e duas de texto. Três ligações de Christian… nenhuma mensagem. Uma chamada perdida de José e um correio de voz dele me desejando tudo de bom na formatura.

Eu abri os textos.

*Você está casa segura*

*Ligue-me*

As duas eram de Christian, por que ele não ligou para casa? Eu vou para o meu quarto e ligo o notebook.

 

 

 

 

 

De: Christian Grey

Assunto: Hoje à noite

Data: 25 de maio 2011 23:58

Para: Anastásia Steele

      

Eu espero que você tenha chegado bem em casa naquele seu carro.

Deixe-me saber que você está bem.

 

Christian Grey

CEO, Grey Participações e Empreendimentos Inc.

 

 

 

 

Droga... Por que ele se preocupa tanto com o meu Fusca. Deu a mim três anos de serviços leais e José sempre tem estado disponível para fazer a manutenção para mim. O próximo e-mail de Christian era de hoje.

 

 

De: Christian Grey

Assunto: Limites suaves

Data: 26 de maio 2011 17:22

Para: Anastásia Steele

O que eu posso dizer que já não tenho dito?

Estarei feliz em conversar sobre isso a qualquer hora.

Você estava bonita hoje.

 

Christian Grey

CEO, Grey Participações e Empreendimentos Inc.

 

 

 

 Eu quero vê-lo, então respondo.

 

 

 

De: Anastásia Steele

Assunto: Limites suaves

Data: 26 de maio 2011 19:23

Para: Christian Grey

 

Eu posso sair esta noite para discutir se você quisesse.

 

Ana

 

 

 

De: Christian Cinzento

Assunto: Limites toleráveis

Data: 26 de maio 2011 19:27

Para: Anastásia Steele

 

Eu vou a sua casa. Quando eu disse que não gostava que você dirigisse esse carro, eu estava falando sério.

Chegarei brevemente.

 

Christian Grey

CEO, Grey Participações e Empreendimentos Inc.

 

 

 

 

Caramba… ele está vindo, agora. Eu tenho que lhe preparar uma coisa. A primeira edição do livro de Thomas Hardy ainda está na prateleira da sala de estar. Eu não posso ficar com ela. Eu embrulho ele em papel de embrulho e eu rabisco no embrulho uma citação direta do livro da Tess:

 

[3]“Eu concordo com as condições, Anjo;

Por que você sabe bem qual seria a minha punição – apenas

Apenas não a torne maior do que eu possa suportar.”



[1] Osso ímpar, situado na parte anterior do tórax, e com o qual se articulam as clavículas e as cartilagens costais das sete primeiras costelas.

[2] Em que há muito peixe

[3] Livro - Tess of the d'Urberville (Thomas Hardy, capítulo 37)